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Outra preocupação surge a partir de nova informação divulgada pelo professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação da Unicamp, Vitor Baranauskas. É qu A informação foi divulgada nesta semana pelo jornal Diário da Região de São José do Rio Preto. O professor não descarta possíveis interferências em aparelhos cardíacos, como, por exemplo, o marcapasso. "Pode interferir e provocar arritmia em quem o utiliza", afirmou. Conforme mostrou a reportagem desta Folha na semana passada, em Olímpia os problemas com as torres parecem que somente agora começam a aflorar. Duas torres do sistema instaladas no perímetro urbano estão há menos de 300 metros de escolas e residências, conforme recomenda o professor da Unicamp. No caso em questão trata-se das torres das empresas Vivo e Claro, ambas no jardim Cecap. Nesta semana a reportagem levantou que as três torres da empresa Tim que atendem o município, estão instaladas na zona rural. A mais próxima da zona urbana está na vicinal José Custódio Sobrinho, que dá acesso ao bairro rural do Lambari, cerca de um quilômetro de distância do antigo matadouro municipal. Outra está exatamente no trevo do Lambari e uma terceira no também bairro rural do Alto Alegre, quase na divisa com o município de Barretos pela rodovia Assis Chateaubriand. A distância das torres, segundo o professor, faz com que algumas pessoas passem 365 dias do ano próximas dos equipamentos recebendo correntes elétricas que podem danificar tecidos, órgãos do corpo humano e essa exposição prolongada à radiação pode danificar neurônios e provocar várias patologias. Para ele a distância mínima de 300 metros serve como precaução, principalmente quando se trata da instalação de torres perto de escolas e creches que abrigam crianças, serem humanos ainda em formação e com organismos muito delicados.
Médico não descarta problemas com marcapassos antigos
Porém, nesta sexta-feira (30), destacou que desconhece algum caso em que tenha ocorrido esse tipo de problema. "O que pode ter acontecido, se aconteceu algum caso semelhante, alguns marcapassos já mais antigos. Uma bateria já fraca e um aparelho que já deveria ser trocado", explicou. Por outro lado, em relação aos equipamentos mais modernos, o cardiologista contou que consultou um representante da empresa norte-americana Medtronic, a de maior atuação no Brasil, e segundo a informação que recebeu é que não há riscos de interferências. "Os aparelhos modernos já são feitos baseados no cotidiano das pessoas, para que possam usar os seus eletrodomésticos, passar com ferro uma roupa, usar um micro-ondas, a geladeira ou o controle remoto da televisão", exemplificou. Entretanto, diz que recomenda aos pacientes, em relação exclusivamente ao telefone móvel, é que não use o aparelho próximo à fonte e use na orelha. Se o marcapasso, por exemplo, está implantado ao lado esquerdo, usar o telefone na orelha do lado direito. "Essa é a recomendação específica que vem de alguns fabricantes quanto ao uso do aparelho", explicou. Já em relação à torre, explica que a emissão do sinal está numa altura muito distante e que são freqüências bem diferentes do aparelho de marcapasso. "O que pode ter acontecido, não só em relação a torre, até torres de alta tenção, em aparelhos já ultrapassados e que já estão vencendo aqueles aparelhos que o paciente que já está há oito, dez anos com aparelho e a bateria, eles usam bateria de lition, de longa duração, mas ele já está terminando e passa a sofrer mesmo alguns desgaste, mas próprio do desgaste da bateria", acrescentou. O marcapasso, segundo o cardiologista, é um dispositivo antigamente usado, como o próprio nome já indica, para dar um ritmo ao coração, quando havia algumas doenças que bloqueavam a parte elétrica do coração e a pulsação caia demais. Nesse caso o marcapasso era colocado com uma programação para manter o ritmo do coração com uma freqüência de entorno de 70 batimentos. Atualmente, não serve só para isso. O aparelho é também utilizado até para dar choques no coração quando tem outro tipo de arritmia, de acordo com o cardiologista, ainda pouco freqüente. Fonte:Ifolha.com.br |
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Radiação de torres de celular pode interferir em “marcapassos”
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